Archive for outubro 2013

Mais do que um pênalti

Sempre quando alguém erra ou acerta uma cavadinha na hora de cobrar um pênalti, o Léo Batista aparece todo pimpão na TV para falar sobre um tal de Panenka. Você já deve estar cansado de ouvir falar sobre o pênalti que o ex-meia tcheco cobrou contra a Alemanha Ocidental na final da Eurocopa de 1976, na antiga Iugoslávia. No entanto, quem diabos foi esse cara?

Pouco se fala sobre Antonín Panenka além desse artifício do demônio que ele criou. Como sempre teremos Alexandre Pato, Neymar, Zidane e Loco Abreu por aí para errar ou acertar pênaltis dessa conjuntura, e assim chamar mais atenção para o feito do ex-jogador, o tal Panenka sempre será lembrado pela jogada de efeito que mudou toda sua vida.

Panenka começou a carreira no Bohemians 1905, de Praga, aos 18 anos. Conhecido como "O Poeta", o ex-meia tinha na precisão dos passes e nas jogadas de bola parada sua grande qualidade. Entretanto, Panenka não era um craque. Além disso, o tcheco também contou com o azar de jogar num país cujo regime comunista imperava, impossibilitando-o de jogar num centro futebolístico mais visível. Apesar de não ser o melhor de sua época, dizia-se que Panenka tinha habilidade suficiente para jogar num clube grande na Europa, mas, como dito antes, o regime que assolou vários grandes jogadores da Tchecoslováquia impediu que a história registrasse outros momentos do jogador.

Por isso, restava a Panenka os jogos internacionais que sua seleção disputava para que pudesse fazer algum sucesso. E foi na Eurocopa de 1976, contra a Alemanha Ocidental, no "Pequeno Maracanã de Belgrado" (como é conhecido o Estádio Estrela Vermelha), que o mundo conheceu Antonín Panenka. Após empate de 2x2 no tempo normal, Tchecoslováquia e Alemanha Ocidental chegaram à decisão por pênaltis. Vale o registro de que essa foi a primeira disputa de pênaltis numa final de Eurocopa. Depois de converterem as setes primeiras penalidades, Uli Hoeness, hoje presidente do Bayern de Munique, disparou um canhão sob o travessão do goleiro Ivo Viktor. Com o placar apontando 4x3 para os tchecos, coube à Panenka a responsabilidade de bater o quinto penal de sua nação contra o goleiraço do Bayern de Munique, o lendário Sepp Maier. Também é bom dizer que nunca antes na história dessa competição a Tchecoslováquia tinha conseguido levantar o caneco. Contra todos os prospectos, lá se foi o camisa 7 da Tchecoslováquia bater o pênalti mais famoso do futebol. Panenka chocou o mundo ao converter a cobrança com maestria e ousadia num momento nada propício para tal.

Após o glorioso momento, Panenka recebeu tamanha atenção que pode ser comparada ao nível de periculosidade da cobrança do penal. Desde então, ao redor do mundo, toda cobrança com cavadinha é chamada de "la Panenka" (com exceção do Brasil, claro) em referência ao ex-meia.

Entretanto, depois de chamar à atenção do mundo com a cobrança, Panenka revelou que já havia cobrado alguns pênaltis com a cavadinha. Segundo o ex-jogador, ele havia começado a executar esse tipo de chute dois anos antes da Euro 76 em partidas da liga tcheca e em alguns amistosos pela seleção nacional. Após a cobrança na final da Euro, Pelé foi intercalado sobre o assunto e proferiu a seguinte frase sobre Panenka: "Quem é que bateu esse pênalti ou é um gênio, ou é um maluco".

Depois de alguns anos, o "poeta" voltou a aparecer no cenário do futebol, só que numa escala bem menor do que de outrora. Em 1980, Antonín Panenka ajudou a levar a Tchecoslováquia ao terceiro lugar da Euro 80. No mesmo ano, o ex-meia conquistou o prêmio de melhor jogador tcheco.

Outros fatores interessantes que compõem a vida futebolística de Panenka, além do pênalti, foram os clubes pelos quais ele passou após os 14 anos de Bohemians. O ex-jogador passou cinco temporadas no Rapid Wien, duas no St. Polten, duas no SK Slovan, uma Hohenau e a última temporada, aos 45 anos, pelo Kleinwiesendorf, em 1993. Apesar de ter jogado 14 anos por um único clube tcheco, Panenka nunca conseguiu ser campeão em seu país. Todos os outros títulos, com exceção da Euro pela seleção, foram conquistados na Áustria. Hoje em dia, Panenka é o presidente do Bohemians, seu clube de infância, onde busca livrar o clube da segunda divisão tcheca.

Num contexto geral, o pênalti com cavadinha a "la Panenka" é um artifício extremamente perigoso e visceral no futebol. A história dessa cobrança é bem maior do que se tinha notícia, justamente pelos ingredientes que a bola carregava naquela noite em Belgrado. Atualmente, essa cobrança tornou-se corriqueira em qualquer torneio de mata-mata. De Zidane e Loco Abreu em Copas do Mundo (2006 e 2010, respectivamente) à Neymar e Alexandre Pato em Copas do Brasil (2010 e 2013, respectivamente). Se no Brasil a história de Panenka não é muito disseminada (e o seu nome não é atribuído à cobrança), é necessário levar em conta o conteúdo histórico da cobrança, que acabou se tornando muito maior do que a carreira do próprio jogador. Além disso, as imagens não dão margem para erro, o estilo de Panenka, naquela noite de 1976, fora impecável!


Bélgica, um sucesso premeditado

Classificada para a Copa do Mundo de 2014 com um futebol vistoso, recheado de jogadores novos e, acima de tudo, qualificado como cabeça-de-chave devido ao ótimo posicionamento no ranking da FIFA, a Bélgica voltará a disputar uma Copa do Mundo após 12 anos.

Porém, apesar de todas as credenciais, ainda existem pessoas que desconfiam da qualidade do time belga. Um dos fatores que contribuem para esse "preconceito" com os belgas é a ausência de uma liga forte e contundente. Outra desculpa daqueles que têm preguiça de assistir uma partida dos Diabos Vermelhos é a ausência de um "grande nome" no plantel.

Com exceção da liga de futebol, onde o clubes belgas não têm condições de manter suas promessas no país por muito tempo, todos os outros fatores pintados não condizem com a realidade.

Para se ter noção do tamanho da importância da Bélgica no futebol mundial é só olhar no primeira edição da Copa do Mundo, em 1930, no Uruguai. Foram apenas 13 seleções, mas potências como Alemanha, Itália, Holanda e Inglaterra ficaram de fora. No entanto, a Bélgica era uma das quatro escolas do futebol do Velho Continente que esteve presente no Mundial (França, Iugoslávia e Romênia foram as outras). Sem contar com a classificação para o Mundial do Brasil, a Bélgica já esteve presente em outras 11 edições da Copa, sendo duas participações a mais que a rival Holanda, que tem mais "cancha", segundo os entendidos da área.

Atualmente, a Bélgica conta (aí vem a opinião explícita daquele que vos escreve) com um dos plantéis mais fortes do futebol entre seleções. A equipe dirigida por Marc Wilmots, capitão belga na última Copa disputada pelos Diabos Vermelhos (Coréia/Japão), é extremamente leve. Um dos fatores que compõem para que a leveza da Bélgica se torne uma ameaça é a qualidade técnica de seus defensores. Sim, os defensores. A linha defensiva da Bélgica é composta por zagueiros que sabem jogar em outras posições. Ou seja, Kompany (já jogou de volante no Hamburgo-ALE), Alderweireld (já jogou de lateral no Ajax), Vermaelen (idem o Alderweireld), Vertonghen (já jogou de volante e lateral no Ajax e no Tottenham) Lombaerts (começou como lateral no Genk-BEL) e até o Van Buyten (já jogou de volante no próprio Bayern de Munique) não rifam a bola e tem qualidade técnica para sair jogando. Os laterais são verdadeiros exemplos de laterais, pois, como explicado antes, eles também jogam de zagueiro. A dinâmica entre quem joga de zagueiro ou lateral é enorme e pode variar durante a própria partida. Se o Wilmots preferir um time mais leve, a zaga pode ser feita com Kompany, Alderweireld, Vertonghen e Pocognoli. Se preferir um time mais alto Kompany, Vermaelen, Vertonghen e Alderweireld começam a partida. Ou time mais forte fisicamente com Kompany, Van Buyten, Vertonghen e Alderweireld.

No entanto, é do meio para frente que a Bélgica começa a mostrar as facetas do seu sucesso. O meio-campo da seleção belga é um dos poucos conjuntos em que você pode jogar os coletes para cima e quem pegar é titular. Vertonghen, Witsel, Defour, Fellaini, Simons, De Bruyne, Hazard, Chadli e Dembélé. Jogadores que ditam o ritmo de jogo como o Witsel, Fellaini, De Bruyne e Hazard geralmente pegam os coletes de Wilmots. Mas, se o treinador optar por mais "pegada" no meio, o Vertonghen deixa de ser zagueiro/lateral e vai para a cabeça-de-área. Se quiser um meio de mais categoria o Defour forma um trio de volantes com Witsel e Fellaini. Mais velocidade? Witsel, Fellaini, Hazard, De Bruyne e Chadli. É uma tremenda variação tática que não compromete a qualidade técnica.

No ataque, a integração com o meio-campo mostra o quanto Marc Wilmots treina sua equipe. Como citado antes, a velocidade e a agressividade são as maiores ameaças dessa seleção. Lukaku, Benteke, Mertens, Mirallas, Bakkali, Vossen, M'Boyo e Igor de Camargo (brasileiro naturalizado belga) são constantes nas convocações de Wilmots. Os cinco primeiros jogodores, caso não se machuquem, serão certezas em 2014. Dentre todos os atacantes, Lukaku, jogador emprestado ao Everton pelo Chelsea, é quem mais atua como titular. O centroavante de origem congolesa é alto e canhoto, além de ter certa habilidade fora da área, o que facilita a sintonia entre ataque/meio-campo. Bom no pivô, Lukaku sempre dá a oportunidade de jogadores como Hazard e De Bruyne, que são meias ofensivos, de finalizarem contra a meta adversária. Benteke, outro jogador de origem congolesa, possui características parecidas com a de Lukaku. No entanto, o jogador do Aston Villa, que foi cortejado por grandes clubes nessa janela (deve sair no Natal), é mais "móvel" que Lukaku. Portanto, não seria um absurdo ver dois jogadores altos e de características semelhantes atuando juntos com a camisa vermelha real. Mas, de todos os atacantes, quem mais chama atenção é Mirallas, companheiro de equipe de Lukaku. O atacante do Everton é muito habilidoso. Seus dribles são tão desconcertantes que lembram a maneira de jogar do Cristiano Ronaldo. Porém, o que prejudica Mirallas é a sua forma física devido as constantes lesões. Mertens é um jogador arisco, que cansou de fazer gols importantes pelo PSV. Já Bakkali, que substituiu Mertens no ataque do PSV, é considerado a maior joia da história da Bélgica. Como ele pode ser considerado a maior joia, já que Hazard ainda é visto como promessa? Hazard não é mais promessa. O meia ofensivo obteve um salto tão grande de confiança que já é uma realidade no Chelsea (excelente começo de temporada) e em jogos internacionais. Bakkali é tremendamente habilidoso e muito novo. O atacante de 17 anos era cobiçado pela seleção de Marrocos, já que seus pais nasceram lá. A Bélgica fora mais rápida e convocou o jovem para uma partida de eliminatória, impossibilitando que ele optasse pela terra de seus pais.

Para se ter noção da grandeza dessa seleção belga, peguemos alguns jogadores como exemplo: Mignolet (Liverpool), Courtois (Atlético Madrid), Van Buyten (Bayern de Munique), Vermaelen (Arsenal), Kompany (Manchester City), Alderweireld (Atlético de Madrid), Vertonghen (Tottenham), Witsel (Zenit, apesar dos pesares), Fellaini (Manchester United), Defour (Porto), De Bruyne e Hazard (Chelsea), Chadli e Dembélé (Tottenham), Mirallas e Lukaku (Everton), Bakkali (PSV), Benteke (Aston Villa) e Mertens (Napoli), todos jogam em grandes clubes europeus e estão acostumados à competições internacionais. Zenit e Aston Villa, times que abrigam Witsel e Benteke, podem não ser tão fortes quanto os outros, mas suas constantes aparições em ligas menores da Europa credenciaram esses jogadores para receber propostas de Real Madrid, Barcelona, Manchester City e etc.

Além disso, a arma secreta da Bélgica é o entrosamento entre esses jogadores desde as categorias menores. Cerca de 90% dos convocados já jogavam juntos em competições de base. Abaixo você verá um recorte de um jornal belga mostrando como se pareciam e como eram tratadas algumas dessas promessas já em 2002, ano da última aparição da seleção em Copas. O título da reportagem era "Os Onze Diabos". Veja:


(imagem retirada do site 101greatgoals.com)

Fique de olho: Algumas novidades podem surgir na lista de convocados dos Diabos até a Copa do Mundo. O motivo? Mais promessas estão saindo da fábrica de craques belga. Dentre todos os garotos, dois se destacam: Jordan Lukaku (Lateral/Meia-Anderlecht/Oostende-BEL) e Thorgan Hazard (Meia-Chelsea/Zulte). Pelo sobrenome vocês já imaginam o porquê do destaque. Outras promessas cotadas são Adnan Januzaj (Meia-Manchester United); que apesar de ser belga de nascimento sonha em jogar pela seleção de Kosovo (que não é reconhecida pela FIFA) devido a sua descendência; Junior Malanda (Meia-Zulte), Dennis Praet (Meia-Anderlecht) e Michy Batshuayi (Atacante-Standard Liegè).

[Especial] 7 razões para você assistir Chicago Bulls vs Washington Wizards

O foco desse blog não são exatamente todos os esportes. Lá na descrição, logo abaixo do título, diz que somente os "futebois" serão retratados. Bom, assim como tudo na vida, há momentos em que abrimos exceções.

No próximo sábado, dia 12 de outubro, a NBA vai desembarcar no Rio de Janeiro para mais uma edição da "NBA Global Games". Afinal, o que é isso? Desde que a NBA percebeu que o basquete estava caindo em popularidade nos Estados Unidos, e com o iminente e massivo crescimento da NFL, os chefões da maior liga de basquete do mundo resolveram colocar algumas das franquias mais famosas do basquete para se apresentar em países populares que podem comprar e alavancar a marca.

Nesta temporada, a NBA vai excursionar por Rio de Janeiro, Kuala Lumpur (Filipinas), Bilbao (Espanha), Manchester (Inglaterra), Pequim (China), Xangai (China), Taipei (Taiwan) e Istambul (Turquia). Times como Chicago Bulls, Washington Wizards, Los Angeles Lakers, Oklahoma City Thunder, Golden State Warriors, Philadelphia 76rs, Indiana Pacers e Houston Rockets vão desfilar as suas marcas pelo globo.

No entanto, existem várias coisas por trás desse jogo entre Chicago Bulls e Washington Wizards que vai além de uma "simples" partida de alto nível de basquete. Como o Brasil tem uma grande identificação com o basquete - além do próprio Bulls ser muito popular no Brasil graças à Michael Jordan -, resolvi separar 7 razões interessantes relacionadas ao jogo que vai acontecer na Arena da Barra, no próximo sábado. Confira:


1. Chicago vs Rio de Janeiro, uma rivalidade que começou em 2009

Em 2009, a cidade do Rio de Janeiro disputava com Tóquio, Madrid e Chicago para sediar os próximos Jogos Olímpicos. Para o terror dos nossos bolsos, o Rio de Janeiro foi escolhido como a cidade sede. No entanto, de todos os concorrentes que perderam a oportunidade contra o Rio, Chicago foi a cidade que mais ficou indignada com a derrota. Celebridades, atletas americanos que nasceram em Chicago, prefeitura, jornais e etc, concentraram suas críticas (a maioria eram construtivas) e ataques gratuitos contra a cidade carioca desde então. Durante as manifestações do povo brasileiro contra o preço da passagem de ônibus, gastos com a Copa do Mundo e mazelas mil, um jornal tradicional expôs em sua capa principal uma foto gigante de um ato de vandalismo e com os dizeres "perdemos para isso?". O que se seguiu foi uma briga de intervalo no ensino fundamental entre o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSDB), e o prefeito de Chicago, Rahm Emanuel (Democrata). Se você é a favor dos Jogos Olímpicos, imagino que o Bulls não seria uma "boa" escolha para torcer.

2. Washington Wizards tem um brasuca com raízes no basquete carioca

Sem querer induzir ninguém a torcer por A ou B, mas o Washington Wizards conta com um brasileiro em seu elenco. Trocado pelo Denver Nuggets na temporada passada com o Washington Wizards, Nenê Hilário ainda tenta se encontrar na equipe da capital americana. No entanto, o pivô brasileiro tem uma grande chance de engrenar pelos Wizards jogando em um território que, por duas temporadas, foi exclusivamente seu. Nenê, apesar de paulista, começou sua carreira no time de basquete do Vasco da Gama. Jogando pelo Cruz-Maltino, Nenê anotou 6131 pontos na finada liga de basquete (antes da NBB).

3. Derrick Rose retorna às quadras

O estupendo ala/armador do Chicago Bulls, Derrick Rose, vai retornar às quadras da NBA em solo brasileiro. Depois de carregar os Bulls nas costas em dois playoffs seguidos, o joelho do craque não aguentou e estourou. Em sua admirável participação na Copa do Mundo de basquete, em 2010, o armador sofreu um pequeno entorse que também contribuiu para o desgaste. Saudável, o americano vai brindar com um basquete clássico, insinuante e efetivo àqueles que forem assistir ao jogo. Rose é considerado o jogador do Bulls que mais próximo chega à Michael Jordan desde a sua despedida da equipe.

4. Os dois times da maior lenda do basquete

O deus do basquete, Michael Jordan, atuou em apenas duas equipes da NBA em toda sua carreira: Chicago Bulls e Washington Wizards. Jordan encantou o mundo jogando naquele timaço do Chicago Bulls, que além dele possuía Scott Pippen, Robert Parish, Dennis Rodman e Phil Jackson como treinador. Após algumas aventuras no baseball e DUAS aposentadorias, Jordan voltou à NBA em 2001 como jogador e co-proprietário do Washington Wizards. Em sua primeira temporada, Jordan foi o líder do time em aproveitamento, rebotes, pontos e assistências. Porém, após grande forma, Jordan teve um grande problema na cartilagem do joelho direito e se viu obrigado a parar por 1 ano. Em 2003, ainda pelo Wizards, Jordan bateu o recorde de Kareem Abdul-Jabar em pontuações no All-Star Game (recorde batido pelo Kobe Bryant na temporada passada).

5. Washington já foi Chicago

Fundado em 1961, o Chicago Packers era rival do Bulls, na efervescente Chicago da década de 1960. No entanto, os Packers não duraram mais do que 2 anos. Em 1963, a franquia mudou de dono e de nome. Antes conhecidos como Packers, o outro time de Chicago recebeu o nome de Zephyrs. Ainda tendo problemas com os donos da franquia, o Zephyrs mudou-se para Baltimore, abandonando Chicago para sempre. Depois de Baltimore, o Wizards apareceu em Washington. Mas, antes de virar Wizards, a franquia também se chamou Capital Bullets e Washington Bullets.

6. Duas equipes que não vencem uma final há muito tempo

Ambas equipes são tradicionais, disputam a mesma conferência (leste) e, como já dito antes, não vencem uma final de World Series há muito tempo. O Chicago, apesar de ter vencido a Divisão Central em 2012, não conquista um título de final da NBA desde 1998, sob a batuta do Air Jordan. Neste ano, as chances de final são nulas, mas uma vaga nos playoffs é bem plausível. A situação do Washington Wizards é mais drástica que a do Bulls em vários detalhes. O primeiro deles é que os Wizards não ganham nada desde 1979, quando faturou a Divisão Sudoeste e Conferência Leste de uma só vez. É difícil imaginar que isso vai acontecer neste ano, já que o Washington tem a ingrata companhia do Miami Heat em sua divisão. O segundo fator que corre contra o Washington é que a última final vencida foi em 1978. Para piorar a situação, os únicos títulos do Wizards só aconteceram sob o nome de Baltimore, Capital e Washington Bullets.

7. A sinuca de bico em que Nenê se meteu

Quando o assunto é o basquete brasileiro, a primeira sensação que vêm à tona é o desastre da nossa seleção na Copa América onde ela sequer conseguiu uma classificação para a segunda fase da competição. Entretanto, o principal aspecto abordado foram as recusas de alguns jogadores brasileiros que estão na NBA para defender o país na competição. Com exceção do Anderson Varejão, que volta de contusão, todos tinham condições de jogar a Copa América (até o Tiago Spliter, que jogou a final pelo San Antonio Spurs). Mas, quem mais vacilou mesmo foi o pivô Nenê, do Wizards. Se não bastasse a falta de vontade para com a seleção de basquete, o jogador deixou implícito que ele era "estrela" demais para uma competição desse nível. Além dessa grande cagada, Nenê deu uma entrevista ao Fantástico onde esculhambou o treinador argentino Ruben Magnano e os companheiros que atuam no Brasil. Sua mulher, que também estava na entrevista, também não poupou ninguém. O fato é que Nenê sempre deixou a seleção em segundo plano, recusando inúmeras convocações. O jogo contra o Chicago vai ser a primeira partida do brasileiro em terras brasilis desde esse episódio.

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